quarta-feira, 31 de março de 2010

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Eu faço da vida algo que me trará felicidade, se eu me importo com o que os outros dizem, eles não se importaram com o que eu vou sentir.
A sociedade roda a cada dia em um mundo mais egocêntrico, cabe a mim entrar no ritmo desse mundo cruel.
Promiscua, libertina, devassa, vadia, traiçoeira, chamam assim quem foge dessa rotina machista. Você se deixa iludir por um mundo onde sonhos são apenas sonhos, e palavras são apenas palavras sem valor, te dizem, é amor.. e se você acredita, se fode.
Eu tenho pensado apenas em sexo, e no que vou fazer no dia seguinte, se você me diz que estou errada, te digo que já acreditei demais em promessas vazias.
Tomo minha dose de vodka, fumo meu cigarro, e saio com o coração em chamas, pronta pra destruir seu modo de me enchergar.
Acreditei nas pessoas erradas, elas me arrancaram lágrimas e me deixaram pesadelos que ainda tenho. Eu me vingo, fazendo dos teus conceitos somente regras que não vou seguir. Não me viro, eu viro teu mundo e te mostro que o coração endurece, mas alma se liberta a cada decepção.


Eu voltei mais forte e radiante do que nunca!


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por Báh:
http://1-98-9.blogspot.com/

domingo, 28 de março de 2010

O preço


Tentam me regrar

Me medem o tempo todo

Julgam-me sempre

Sou a puta. A vadia.

A perversa sem sentimentos

Quer saber?

Seus pré - julgamentos

Não me atingem mais.

Se esse é o preço da liberdade

Atirem as pedras

Afiem suas línguas

Podem polir suas lentes

Pra enxergarem e falarem mais

Por que eu vou seguir

De cabeça erguida

E ciente do que sou:

Liberta e livre...


(Grazi)

terça-feira, 16 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

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Vamos vomitar todo sentimento encrostado em nossas almas,expor todas as feridas latejantes.
Vamos fazer da nossa busca, o encontro.
Que o sonho de libertar cada mulher aprisionada as correntes do machismo, torne-se real e presente.
Que o egoismo não faça mais vitimas em nome do amor.
Que uma menina não corra mais riscos ao voltar da escola sozinha.
E que uma mãe não chore mais pela ausência de uma filha estuprada e morta.
Que você se orgulhe de ser mulher, feminista, decidida, capaz.
Que a união de nossas vozes dê coragem às submissas,
e que nossas forças destruam todas as barreiras que ousarem nos impor.
Vamos materializar o abstrato.
Vamos lutar até o fim pela igualdade e pelo respeito!


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por Báh.

quinta-feira, 11 de março de 2010

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Então venha, me arreganhe os pelos! Nem ligo, quem liga? Coisa feia ser pudica, cuidado que gente assim não vai pro céu! Já foi o tempo que rir era pecado, e como rir é consequência de prazer, vá atrás dos prazeres então, oras, vai lutar, agir, colocar a boca no mundo, na vida, na boca. Bobagem. Pois eu prefiro ser assim: inconstante e incansável... que as vezes cansa rs. Ou então continue sendo um chuvisco, uma brisa, uma poça de água parada, também há de ter sua graça, seu valor, sei lá, se contando que tudo nessa vida tem um certo valor... seja ué, mas não fica perto de mim, por que detesto gente que me olha, me critica, pra no dia seguinte aparecer com uma flor no cabelo!


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por May / São José dos Campos - SP
http://mayyoliveira.blogspot.com/

quarta-feira, 3 de março de 2010

Quase pessoal.

Você me parou na rua e me disse que não há mais motivos para ser feminista, que não há mais motivos para lutar em prol das mulheres.

E o medo que sinto a noite na rua cada vez que um carro passa por mim aumentando o farol e diminuindo a velocidade?
E o choro que entala na garganta cada vez que me humilham e me atiram pedras quando na verdade eu preciso de apoio?
E a confusão que se forma na mente quando todas as revistas, anúncios e novelas
me jogam na cara que meu corpo, cabelo, e jeito não são bonitos e que eu preciso
me adequar?
E a agonia que me invade cada vez que me lembram que não sou um ser humano limpo, pois sempre me empurram sabonetes íntimos, esfoliantes, cremes hidratantes e revitalizantes?
E a decepção que tenho cada vez que vejo vocês trocarem meninas subversivas e conscientes por bonecas plastificadas enquadradas ao senso comum?
E o ódio que me toma conta cada vez que me lembro da amiga estuprada, morta e jogada em um barranco de beira de estrada como se fosse um lixo descartável?
E a minha saúde esquecida?
E meu salário sempre reduzido mesmo quando a jornada é a mesma?
E o meu corpo que não é meu porra nenhuma?
E o meu direito de escolha?

Se tudo isso pra você ainda não for motivo para a minha luta, então faça a gentileza de enfiar seus argumentos machistas no cú.
Obrigada,
Graziele