quinta-feira, 19 de agosto de 2010

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Seja um grito rouco desesperado e vivo pronto para inflamar os ouvidos de quem não quer escutar.
Aceite ser a louca vadia que queima nas fogueiras, mas se recusa a pedir salvação
As pernas são suas...as pernas são suas!
Faço questão de não estar ao alcance de quem faz de si uma lata de lixo perfumada.
Eu não quero perdão, eu quero liberdade.


"-Não quero mais saber do lirismo que não é libertação."
Por May / São José dos Campos - SP
http://mayyoliveira.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

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Em uma sociedade tão preconceituosa e cheia de regras habitam tradições macabras e cruéis.
Violando a tão buscada liberdade, muitas mulheres ainda nos dias de hoje são submetidas a um ritual violento e doloroso em "favor" do homem.
Perdem a parte que firma sua natureza, sentem dor, sentem medo, muitas vezes sangram até a morte.
A história de Waris Dirie, agora relatada em filme, trás a tona uma realidade esquecida ou simplesmente ignorada. A realidade de milhões de crianças e adolescentes do sexo feminino que são submetidas a mutilação genital.
De acordo com a OMS(Organização Mundial de Saúde), em 2006 haviam de 100 a 140 milhões de mulheres mutiladas e três milhões de meninas passando por isso todo ano.
A prática atinge parte da África, alguns países do Oriente Médio e algumas partes da Ásia e América Latina. Ocorre também na União Europeia nas comunidades originadas de países que praticam mutilação genital feminina.
A abolição dessa bárbarie é dificultada pelas crenças fortemente enraizadas em meio a esses povos.
A causa é complicada e merece a devida atenção.


A luta deve ser de todas, por nós e por essas milhões de vítimas!
Mutilação não é tradição, é violação!


por Báh.
http://1-98-9.blogspot.com/

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E o que dizemos àquelas que tem coragem?
"Não vale nada esta garota!"
Então quem vale? Nós que submetemos nossa vida ao poder de um homem?
E que, se esse homem por mais sereno possa parecer nos causar dor, a força estará em suportar por "amor"?!
Digo-lhes assim caras guerreiras esquecidas, pois a liberdade habita em quem a deixa florescer.
Imoral é ir contra seus desejos, vontades. Contra o que seu ser grita sendo abafado por sua moralidade mórbida.
Você que insiste em acreditar e lutar por essa sociedade falida saiba que sua vida se perde nos minutos que o relógio conta. E no fim da vida quem de nós poderá dizer que valeu a pena? Aquela sem valor, ou teu valor contraditório?
Acenda uma vela e peça perdão a si mesma.
Por Báh

terça-feira, 10 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Querem me empurrar uma cultura que eu me nego a seguir.
Não nasci pra ser mãe, esposa dedicada ou a filha perfeita.
Sou mulher sim e dai?!
Só porque sou mulher tenho que seguir essas tais regras que não sei nem quem escreveu?
Me nego a isso.
Quero ser livre!
Não me contento com a idéia de nascer, crescer, casar, ter filhos, trabalhar num emprego que detesto, e ainda ter que chegar em casa feliz. Ter que limpar, cuidar e depois agradar meu marido feliz, envelhecer com a minha casa feliz e depois de tudo isso notar que na verdade eu sempre fui infeliz
Notar que depositei minha felicidade nos outros. Pensar no tempo que eu perdi, nos lugares que não conheci, nas pessoas com as quais eu não me diverti.
Pra que tudo isso? Pra seguir o que a sociedade acha certo?
Pra não ter que ver pessoas me julgando por eu ser livre?
Prefiro ser apontada, apedrejada, ridicularizada do que me submeter a isso.
Muito obrigado mais a vida é minha!

Por Mila