Nas roupas um grito, um protesto, um aviso.
Debaixo delas, o respeito e todo o abismo de uma mulher Libertina...Liberta!
É do corpo que ela gosta, é no corpo onde tudo faz efeito.
Mulher Maria, Madalena, Erva Daninha.
Ela é a voz da minoria, é o grito de liberdade,
É o cheiro puro, é o gosto profano sem nome e vaidade.
Ela é a beata sem calcinha, é a razão da prostituta
É a santa sem manto e com o cabelo bagunçado.
Ela é raiva, amor, dor, ódio e desacato.
Ela é o que faz o sangue ferver.
É a ponta da faca, é o desejo de ser e não pertencer.
É mulher da vida, da vida parida nesse mundo nervoso.
É mulher da vida, da vida de cada uma de nós.
Ela é todo tipo de arrepio gritando à flor da pele!
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