Após um dia cansativo de desaforos engolidos,
de buzina nos ouvidos, ele chega em casa.
Destampa as panelas, tira os sapatos, senta-se a mesa.
Critica a comida, o tempero, a temperatura..
Pede a mulher que se apresse.
Ela calada, o serve.
De barriga cheia, tira à meia,faz cara feia.
Deita na cama, reprova o lençol.
Pega uma revista, atento se excita.
Critica o corpo dela, o cheiro, sem beijo.
Pede a mulher que se apresse.
Ela calada, o serve.
Olhando-se no espelho, beleza perdida,.
Se sente arrependida. E se cansa.
Do tamanho da pança, da intolerância.
Amassa as panelas, doa toda a comida.
Queima os lençóis e revistas.
Vendo a fumaça, ele se apressa.
Ela já longe, calada sorri.
(Grazi)
Forte demais! E quantas mulheres ainda não te esta coragem para se libertar!
ResponderExcluirGostaria de aproveitar para deixar o nosso blog:
www.chaoticapoezine.wordpress.com
Será que já nos conhecemos? Sou de Bh.
Ah, que tal trocarmos links nos nossos blogs?
ResponderExcluirAhh eu vi o blog!
ResponderExcluirÉ a Joana e a Jojô neh.
^^
A gente se conhece sim. Visitei o blog, mas não consegui postar nada lá.
Beijo grrls
Adorei!
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