Os dedos apontam na direção dela
porque ousa desejar,
porque se permite gemer de prazer,
porque se encoraja a protestar.
Marginalizada por se atrever a pensar, por buscar ser mais do que a coadjuvante de sua própria vida.
A liberdade tatuada em seu corpo
incomoda,
Sua atitude febril, sua imagem arrogante, seu hálito ácido, seu temperamento instável…
Ela é o conjunto de uma obra imperfeita que todos tentam, mas não conseguem ignorar.
Ela brilha, mesmo quando não é permitido.