Seja como for somos os altares de quem precisa estar aqui, unidas pelo clitóris do sino que bate a meia noite. É noite! Feitoras de todos os sacrilégios. Ave Marias cheia de raça! Se quebram os vitrais e os santos saem dos pedestais atirando seus mantos na fogueira: somos todos iguais! Aqui todo mundo faz milagre. Não queremos o sombrio, muito menos o branco tedioso que nos prometem, já estive no céu, onde as pessoas continuam vivas, e é colorido lá! E tudo é verdade, a mais pura verdade...as assombrações que via Joana D'ark: Bendita sua voz entre as mulheres. tenho insetos de estimação: um zângão e uma abelha rainha. Minha paz encontro nas guitarras que gemem ao serem tocadas...é estranho, calendoscópico. A paz é de quem tem, eu tenho o caos, espadas e mudas de arruda.
Por Mayara de Oliveira
(SJC-São Paulo)
http://collerica.blogspot.com/
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